sexta-feira, 23 de agosto de 2013
“Lady Sunshine”
Na entrada, ainda escura, a menina,
diz: “She likes you!”, e me cobra, o serviço,
com recibo, e eu digo: “And I like her!”, e sorri;
e na sala, já com luz, eu prostrado, Ela em pé,
“Good to see you!”, diz alegre, e eu digo: “It’s a pleasure!”;
e me toca, e me sorri, e se inclina, e eu me esqueço,
e Ela faz, o que sabe, e lhe vem, de natural,
e depois, ela tira, o ligeiro, avental, e me beija,
como amigo, e me abraça, delicada, e me despede,
“See you soon!”, ri para mim, e eu digo:
“May God bless you, Lady Sunshine!”
até à morte...
...“e sempre, no amar, há de faltar,
a outra metad’”, disse a poeta, e desistiu,
quando partiu; mas eu no frio, do meu exílio,
eu não desisto, e ainda insisto, e resisto!
por que isto? “falta a metá’”, aprofundava,
o meu fistor, e pois será: eu não sei ver,
onde ela está, mas sei-no! até à morte, assim será...
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